tag:blogger.com,1999:blog-237340662024-03-07T19:01:52.852+00:00Sobre FotografiaSkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-41217588155547491022007-03-27T00:09:00.000+01:002007-03-27T00:10:35.720+01:00Foram anunciados os <a href="http://bop.nppa.org/2007/still_photography/winners/">vencedores</a> do concurso Best of Photojournalism 2007.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-54819405730108912362007-03-15T03:00:00.000+00:002007-03-15T03:08:27.307+00:00ETIC - Ciclo de FotojornalismoTodos os anos a ETIC_ dedica uma semana a workshops, projecções de filmes, exposições, seminários e outras actividades relacionadas com as áreas que lecciona. É uma semana em que a escola pára para se abrir ao exterior, partilhar conhecimentos e dar a conhecer o que de melhor se faz por lá.<br /><br />Nesta semana, que este ano decorre de dia 19 a 24 de Março, com o nome "Primavera 2007 - Imagem e Som", está incluído um Ciclo de Fotojornalismo com o seguinte programa:<br /><br />CICLO DE FOTOJORNALISMO<br /><br />DIA 22 | Espaço Atmosferas<br />15.00h - 18.00h<br />CHRISTOPHER MORRIS, ANTÓNIO PEDRO FERREIRA e JOSÉ RIBEIRO<br />"como iniciar a actividade de repórter fotográfico”<br /><br />DIA 23 | Auditório ETIC<br />10.00h - 13.00h<br />Metodologia de trabalho apresentada por CHRISTOPHER MORRIS<br /><br />14.30h - 17.00h<br />Metodologia de trabalho apresentada por ANTÓNIO PEDRO FERREIRA e JOSÉ RIBEIRO<br />Comunidade ETIC - 20 euros | profissionais - 60 euros<br /><br />DIA 24 | Auditório ETIC<br />10.00h - 13.00h | 14.30h - 16.30h<br />Mesa redonda com CHRISTOPHER MORRIS, ANTÓNIO PEDRO FERREIRA, PEDRO LOUREIRO e JOSÉ RIBEIRO<br />"fotojornalismo do futuro"<br />Comunidade ETIC - 20 euros | profissionais - 60 euros<br />2 dias: Comunidade ETIC - 40 euros | profissionais - 100 euros<br /><br />17H - 19H30<br />PORTFOLIO REVIEW por CHRISTOPHER MORRIS | 30 minutos | individual | 45 euros<br /><br />As inscrições podem ser feitas através do Gabinete de Comunicação da Etic.<br /><br />Contactos:<br />Etic – escola técnica de imagem e comunicação<br />Rua D.Luís I, nº 6 – Lisboa – ao Cais do Sodré <br />Tel. 21 394 25 50 - info@etic.ptSkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-23923527924698368132007-03-05T03:15:00.000+00:002007-03-05T03:16:57.742+00:00Daniel BlaufuksTerça-feira na RTP 2 às 23h30 pode ver-se e ouvir Daniel Blaufuks a falar com Ana Sousa Dias sobre si e fotografia.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-44397240150267368122007-02-23T02:46:00.000+00:002007-02-23T02:47:49.715+00:00Nova Canon EOS-1D Mark IIIA Canon lançou mais uma câmera topo de gama. Desta vez é a <a href="http://www.livingroom.org.au/photolog/reviews/canon/canon_eos1d_mark_iii.php">Canon EOS-1D Mark III</a>.<br /><br />Quer-me parecer que a época de lançamentos apenas começou.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-12911972718196214412007-02-21T18:03:00.000+00:002007-02-21T18:04:04.326+00:00Fotografia no Sambódromo"Burkas azul-choque e centenas de retratos da capa da National Geographic fotografada em 1985 por Steve McCurry (e que ele reecontrou em 2002) constituíram um dos momentos mais espectaculares do desfile dos Unidos da Tijuca, aberto por dezenas de "fotógrafos" a disparar em todas as direcções. <br />Uma das imagens históricas recriadas pela Unidos da Tijuca foi a do momento em que soldados dos EUA levaram a sua bandeira ao topo do monte Suribachi. O Che Guevara de Alberto Korda foi uma das que surgiu num ecrã de televisão."<br />in Público 21-02-2007SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-42711639292833393192007-02-09T18:48:00.000+00:002007-01-26T10:35:33.571+00:00World Press PhotoForam hoje anunciados os prémios do World Press Photo deste ano.<br /><br />Todas as fotografias podem ser vistas <a href="http://www.worldpressphoto.com/index.php?option=com_photogallery&task=view&id=823&Itemid=146&bandwidth=high">aqui</a>.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-9488226482044089742007-01-15T19:22:00.000+00:002007-01-15T19:25:03.061+00:00Escândalos FotográficosEnquanto se fazem balanços positivos do ano que passou, a revista Photo District News decidiu fazer o balanço das <a href="http://www.pdnonline.com/pdn/newswire/article_display.jsp?vnu_content_id=1003524508">histórias mais escandalosas da indústria fotográfica mundial</a>.<br /><br />Algumas parecem mentira, mas aconteceram de facto.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1167190396592245272006-12-27T03:31:00.000+00:002007-01-06T17:00:27.196+00:00Os Best Of Fotográficos de 2006<a href="http://www.msnbc.msn.com/id/16094272/">MSNBC</a><br /><br /><a href="http://www.msnbc.msn.com/id/16205166/displaymode/1107//s/2/framenumber/1">Newsweek</a><br /><br /><a href="http://www.rollingstone.com/photos/gallery/12812919/the_year_in_rock_the_definitive_p/photo/1/large">Rolling Stone</a><br /><br /><a href="http://www.nytimes.com/packages/html/photo/2006_YIP_FEATURE/blocker.html">The New York Times<br /></a><br /><a href="http://www.time.com/time/yip/2006/index.html">TIME</a><br /><br /><a href="http://www.washingtonpost.com/wp-srv/photo/galleries/bop2006/index.html">Washington Post</a>SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1165429397306342162006-12-06T18:20:00.000+00:002006-12-06T18:23:17.326+00:00Manuel Luís Cochofel em entrevistaO <a href="http://www.diariodesombras.com/diariodesombras.html">Diário de Sombras</a>, na sua secção Outras Luzes, entrevistou <a href="http://www.diariodesombras.com/entrevista_mlc.htm">Manuel Luís Cochofel </a>sobre a sua paixão pela fotografia.<br /><br />Concordem, discordem, opinem...SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1165157563853937492006-12-03T14:30:00.000+00:002006-12-03T14:53:36.180+00:00Simon Norfolk - Entrevista a ler com atenção<a href="http://bldgblog.blogspot.com/2006/11/warphotography-interview-with-simon.html">Esta entrevista</a> com <a href="http://simonnorfolk.com/">Simon Norfolk</a> no excelente <a href="http://bldgblog.blogspot.com/">BLDGBLOG</a>, é uma leitura que deve interessar a todos, especialmente aos fotojornalistas (e mais ainda aos que se interessam pelo futuro da sua profissão).<br /><br />Vou aqui destacar alguns pontos para vos dar uma ideia do que ele pensa sobre alguns assuntos que nos devem igualmente preocupar.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://static.flickr.com/110/310128860_6af92714f5.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 397px; height: 317px;" src="http://static.flickr.com/110/310128860_6af92714f5.jpg" alt="" border="0" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><small>["The supercomputer at the Wellcome Trust's Sangar Institute, Cambridge, UK."]</small><br /></div><br /><blockquote><b>BLDGBLOG</b>: <i>Could you start with a brief thematic introduction to your work?</i><br /><br /><div style="text-align: center;"><b>Simon Norfolk</b>: All of the work that I’ve been doing over the last five years is about warfare and the way war makes the world we live in. War shapes and designs our society. The landscapes that I look at are created by warfare and conflict.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://static.flickr.com/112/310130000_1e1d71b123.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 320px;" src="http://static.flickr.com/112/310130000_1e1d71b123.jpg" alt="" border="0" /></a></div></blockquote><div style="text-align: center;"><small>[Bullet-scarred outdoor cinema at the Palace of Culture in the Karte Char district of Kabul."]</small></div><blockquote><b><br />BLDGBLOG</b>: <i>So your projects are even more political now – yet they’re intended as</i> landscape <i> photography?</i><br /><br /><b>Norfolk</b>: I mean, I didn't get fed up with the <i>subjects</i> of photojournalism – I got fed up with the <i>clichés</i> of photojournalism, with its inability to talk about anything complicated. Photojournalism is a great tool for telling very simple stories: <i>Here's a good guy</i>. <i>Here's a bad guy</i>. <i>It's awful.</i> But the stuff I was dealing with was getting more and more complicated – it felt like I was trying to play Rachmaninoff in boxing gloves. Incidentally, it's also a tool that was invented in the 1940s – black and white film, the Leica, the 35mm lens, with a 1940s narrative. So, if I'm trying to do photojournalism, I'm meant to use a tool that was invented by <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Capa" target="_blank" class="blines3" title="Link outside of this blog">Robert Capa</a>?<br /><br /><b>BLDGBLOG</b>: <i>Ironically, though, your photos haven't really been accepted by the art world yet – because of your subject matter.</i><br /><br /><b>Norfolk</b>: Well, I cannot fucking believe that I go into an art gallery and people want to piss their lives away not talking about what’s going on in the world. Have they not switched on their TV and seen what's going on out there? They have nothing to say about that? They'd rather look at pictures of their girlfriend's bottom, or at their top ten favorite arseholes? Switch on the telly and see what's going on in our world – particularly these last five years. If you've got nothing to say about that, then I wonder what the fucking hell you're doing.<br /><br /><br /><br /><b></b><br /></blockquote>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00718739564631510836noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1164387491539033922006-11-24T16:56:00.000+00:002006-11-24T16:58:11.556+00:00Com o Natal à porta é só novidades.<br /><br />A Fujifilm vai relançar o Velvia e, estes senhores inventaram uma mochila giratória.<br /><br />Para ver os vídeos <a href="http://www.rotation360.com/r360_video.html">aqui</a>.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1164284608997240352006-11-23T12:22:00.000+00:002006-11-23T12:23:29.010+00:00I chalenge you to a Face Off !<a href="http://www.artfaceoff.com/"><img src="http://www.techcrunch.com/wp-content/artfaceofflogo.jpg" alt="art face-off" /></a><br /><br />Fiquei a saber da existência <a href="http://www.artfaceoff.com/">deste</a> site ao<a href="http://www.techcrunch.com/2006/11/22/artfaceoff-is-about-whos-art-is-better/"> ler</a> os meus rss's da manhã.<br />Devo dizer que embora lhe admire a franqueza dos propósitos, já me soa a "old hat", já que nos tempos pioneiros da Web portuguesa tivemos a democraticidade na fotografia em todo o seu esplendôr, no saudoso Foto.pt<br /><br /><img src="http://www.techcrunch.com/wp-content/afo565.jpg" alt="art" width="450" /><br /><br />A democracia é um conceito magnifico, mas a sua aplicação a tudo e a todos, nem sempre produz resultados de que a humanidade se possa orgulhar.<br />A popularidade e o número de votos são apenas um tipo de referêncial que se pode usar, eu defendo sempre que o conceito de escolha, deve ser feito por quem demonstra experiência e não se deixa contaminar pelo menor denominador comum e pela vontade de agradar.<br />À medida que se fala cada vez mais de conteúdo gerado pelos utilizadores, "inteligências colectivas" e da "morte do autor" (esta faz-me sempre rir), eu prefiro pensar que o tempo é o melhor decisor. Vamos ver como se comportam esses conceitos "novos e giros" contra a prova do tempo. Ele costuma derrotar tudo o que não tenha consistência e qualidade para perdurar.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00718739564631510836noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1164155760836199302006-11-22T00:33:00.000+00:002006-11-22T00:36:00.866+00:00GorillapodEsqueçam os velhinhos tripés. <a href="http://www.joby.com/gp2.html">Isto</a> é algo completamente diferente! A must have no Natal!SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1162467835487434422006-11-02T11:03:00.000+00:002006-11-02T11:52:45.946+00:00O caminho mais curto nunca é a direito<blockquote>"I have just turned down the fourth job offer from Magnum, I have turned down an incredible offer to live in a beautiful apartment on 34th Street in Manhattan for free, have turned down the chance to work together with a great photojournalist and good friend of mine. All of this for a reason that I believe is the right one."</blockquote>Quem diz isto é o fotojornalista <a href="http://www.journalofaphotographer.com/">Martin Fuchs</a>, e se só lermos esta citação, pode parecer que ele está a desperdiçar uma oportunidade que alguns de nós agarraríamos com ambas as mãos.<br /><br />Mas nem tudo é o que parece, para evitar julgamentos instantâneos vamos ler um bocadinho mais:<br /><br /><blockquote>"But now it's time for me to take the next step and move on. I don't want to sit in an office anymore. I thought about what I want to do a lot. Honestly the last two months in New York haven't only been great. Work at Magnum became normal office work, I got used to it. I didn't have enough energy and inspiration left to follow my own photography as much as I would have wanted to. [...]<br />And because of all the people that believe in me - but mainly for myself - I need to move on. I need to follow my dream and my passion."</blockquote><br />Sonhos e paixões são assuntos recorrentes de muitas pessoas, mas Martin tem a consciência de que para alcançar os seus é necessário fazer algo que não agrada a ninguém:<br /><br />Seguir o caminho mais duro e trabalhoso!<br /><br /><blockquote>"Thinking about the people I know by now and thinking about the people I could have met if I would have stayed to work with this friend of mine it might not seam to be the most direct or easiest path but I decided to do that in Austria. I finally want to work on a long term project, something that I am really interested in and something that I am really passionate about. I want to continue experimenting, trying out new stuff."</blockquote><br />Leiam a entrada completa aqui:<br /><br /><h3><a class="bl_itemtitle" title="Site: Journal Of A Photographer" href="http://www.journalofaphotographer.com/thoughts/another_goodbye_to_new_york.php" target="_blank">Another goodbye to New York</a></h3>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00718739564631510836noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1161549602267179162006-10-22T21:36:00.000+01:002006-10-22T21:40:02.286+01:00What the Duck<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2656/208/1600/WTD68.gif"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2656/208/400/WTD68.png" border="0" /></a><br /><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2656/208/1600/WTD01.gif"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2656/208/400/WTD01.png" border="0" /></a><br /><br /><a href="http://www.whattheduck.net/">What the Duck</a> é um site de banda desenhada sobre fotógrafos. Algumas tiras são hilariantes.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1161514986107188062006-10-22T11:55:00.000+01:002006-10-22T13:10:34.873+01:00Kurt Schwitters / Edward Weston - Même Combat!<img src="http://static.flickr.com/88/276049123_a872611ec0.jpg" alt="kurt_schwitters_out_of_the_dark_1943" height="500" width="414" /><br /><br />Kurt_Schwitters<br />Out of the dark<br />1943<br /><br /><img src="http://static.flickr.com/101/276051718_e28b9e9751.jpg" alt="Edward Weston - Pepper 1930" height="500" width="393" /><br /><br />Edward Weston<br />Pepper<br />1930<br /><br /><blockquote>"A arte é um conceito primordial, sublime como a divindade, inexplicável como a vida, indefenível e gratuito. Cada linha, cor ou forma tem uma determinada expressão. A expressão só pode ser conferida através de uma determinada combinação, mas não pode ser traduzida. Não é possível formular a expressão de uma pintura por meio de palavras, tal como não é possível pintar a expressão de uma palavra como a palavra 'e'."</blockquote>Kurt SchwittersAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00718739564631510836noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1158536412353499282006-09-18T00:38:00.000+01:002006-09-18T00:40:12.363+01:00Elliott ErwittElliott Erwitt lançou um novo livro de fotografia intitulado Personal Best.<br /><br />Algumas das fotografias presentes nesta obra podem ser vistas <a href="http://inmotion.magnumphotos.com/essays/besterwitt.aspx">aqui</a>.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1157270343017414372006-09-03T08:22:00.000+01:002006-09-03T09:00:33.540+01:00Caixa Duplo DVD de Henri Cartier-Bresson / 5 documentários raros<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2656/208/1600/coffret.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2656/208/400/coffret.jpg" border="0" /></a><br />A MK2 apresenta a caixa inédita que reagrupa pela primeira vez na totalidade os filmes realizados por Henri Cartier-Bresson. 5 documentárioss raros, rodados entre 1930 e 1970, testemunham a paixão, frequentemente desconhecida, do fotógrafo pelo meio cinematográfico. Vários documentários sobre Cartier-Bresson assim como um livro de 100 páginas completam a caixa, supervisonada por Serge Toubiana, director da Cinemateca francesa. Lançamento previsto a 20 de Setembro de 2006.<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;"><strong>Sinopse </strong></span><br /><br />"Fotografar: Reter a respiração quando todas as nossas faculdades convergem para captar a realidade efémera."Henri Cartier Bresson<br /><br />Henri Cartier-Bresson não é "apenas" um dos fotógrafos mais reconhecidos mundialmente. Apenas numa mão cheia de documentário, realizados dos anos 30 aos 70, HCB demonstra uma afeição particular pelo cinema, um meio que concebe como "uma alternativa à fotografia na forma de ver o mundo e de abranger o movimento."Pouco antes da sua morte, um projecto sob a égide da Fundação HCB foi-lhe muito querido: deseja que a integra dos seus filmes seja editada em DVD para que estes conheçam um novo público.Esta caixa homenagem contém 5 obras maiores realizadas por Henri Cartier-Bresson cineasta.seleccionadas por Serge Toubiana, director da Cinemateca francesa, uma série de documentários consagrados ao artista permitem (re)descobrir uma obra cinematográfica forte e rara. Assim, podemos aproximar-nos mais do "olho do século" e conhecer "a história deste olhar", como escreveu o seu biógrafo Pierre Assouline.<br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">Conteúdo dos DVDs</span><br /></strong><br />DVD 1 : 177' • DVD 2 : 133' • Cor e PB • All Zone • Protecção CSS • Formato Vídeo: 16/9 compatível 4/3 • Formato Áudio: Mono e Estéreo • Legendas: Francês • Menus: Francês e Inglês<br /><br />DVD 1 / Henri Cartier-Bresson o realizador: Descubra as cinco obras raras que ele realizou.<br />• Vitória da vida (1938), documentário de Henri Cartier-Bresson sobre a entre-ajuda médica ao serviço da Espanha republicana sitiada pelas tropas do general Franco. 47'<br />• A Espanha Viverá (1938), segundo documentário de Henri Cartier-Bresson sobre a guerra de Espanha, realizado para o Secours Populaire, com um comentário de Georges Sadoul. 44'<br />• O Regresso (1945), um testemunho documental de Henri Cartier-Bresson que evoca as imagens do longo caminho estenuante de milhões de homens, prisioneiros de guerra, que se cruzavam nas estradas da Alemanha a caminho das suas casas. 33'<br />• Califórnia Impressões e exposições Sulistas, dois documentários a cores rodados em 1970 para a cadeia de televisão CBS News, são cadernos de viagem de Henri Cartier-Bresson na América profunda. 25' e 26'<br /><br />DVD 2 / Perspectiva da sua obra cinematográfica através de uma série de documentários que lhe são dedicados.<br />• Henri Cartier-Bresson, Biografia de um olhar de Heinz Bütler (2003), um dos últimos filmes rodados com a cumplicidade do fotógrafoun. HCB comenta várias das suas fotografias. Testemunhos de Isabelle Huppert, Arthur Miller, Josef Koudelka, Elliott Erwitt, Ferdinando Scianna e Robert Delpire. 52'<br />• A aventura moderna de Roger Kahane (1975) mostra-nos HCB no trabalho. O olhar desperta, o fotógrafo espreita a sua presa, numa mão a Leica invisível. 29'<br />• Contactos de Robert Delpire, filme das provas de contacto de H. Cartier-Bresson. Para além da superfície fotográfica, a profundidade de um olhar sobre o mundo. 12'<br />• Flagrantes delitos de Robert Delpire (1967) é um filme de pura montagem realizado a partir das fotografias mais célebres de HCB, acompanhado de uma música original de Diego Masson. 22'<br />• Um dia no atelier de Henri Cartier-Bresson realizado por Caroline Thiénot Barbey (2005) filma HCB a desenhar e pinta. Uma reflexão livre sobre a infância da arte. 16'<br />• Escrever contra o esquecimento, um filme de Martine Franck e Henri Cartier-Bresson, realizado pela Amnistia Internacional (1991). Cartier-Bresson exprime a sua cólera numa carta dirigida ao presidente da mauritânia, depois de saber da morte de Mamadou Bâ, um jovem pastor assassinado pelos guardas nacionais. 3'<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;"><strong>O Livro</strong></span><br /><br />Um livro (100 páginas, 192x137) ilustrado com numerosas fotografias e constituído por textos de Serge Toubiana aclara a obra cinematográfica de Henri Cartier-Bresson. Artigos e documentos de época completam esta obra inédita.<br /><br />Traduzido do <a href="http://www.photographie.com/?prdid=117368&secid=2&rubid=126">original</a>SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1156030973104065052006-08-20T00:27:00.000+01:002006-08-20T00:42:53.116+01:00Silly Journalismpor Rodrigo Guedes de Carvalho<br />Revista Única 19-08-2006<br /><br />Aprende-se cedo na profissão. Não há notícias menores, apenas jornalistas menos dotados. Não culpem, por isso, a chamada "silly season". Assim que cheira a Verão, jornais e revistas (sim, TV também, não se preocupem) sossegam à sombra da Grande Desculpa. Na "silly season", até o jornalismo "de referência" se cola às revistas de pequena mundanidade ou imprensa tablóide: "os cuidados a ter com o sol", "as mais eficazes dietas de Verão", "as mulheres ficam mais atrevidas com o calor". Cansativo, mas pacífico. Mas cresce um perigo até agora tímido no nosso país.<br /><br />Apesar de tudo, a nossa imprensa "do coração e da TV" não atingia os níveis de despudor selvagem dos tablóides britânicos, espanhóis ou alemães. Essa doce excepção esfuma-se.<br />Folheio algumas revistas: resmas de fotos mais ou menos desfocadas, tiros à socapa que me mostram figuras mais ou menos públicas "apanhadas". Reforço esta ideia: apanhadas. Eis o novo filão, de dentes afiados, a rir-se dos protestos ou ameaças de processos. Depois, há que enquadrar as fotos dos "snipers" em "notícias". E então lemos coisas espantosas como "fulana comeu uma peça de fruta e tomou depois banho de mar, talvez para esquecer o seu recente desgosto de amor".<br /><br />Ou, a minha favorita: "Merche Romero foi ao Multibanco com o seu próprio cartão, contrariando assim a ideia de que se aproveita financeiramente de Cristiano Ronaldo". Mas não apenas tolices leves. O perigo é que as fronteiras do público e do privado se estão a esbater. Ou algumas publicações estão a empurrá-las para onde lhes convém. Fotografa-se de longe, publica-se, eles que processem se quiserem. Entretanto já vendemos uns milhares. Pormenores canalhas: algumas fotos levam legendas maldosas. Ao apresentador de TV X ou Y ou ao político Y faz-se destaque à "barriguinha que prova que os anos passaram". À actriz realça-se que se nota celulite. Calculamos, pois, que as redacções que se escondem atrás destas "revelações" estão repletas de Brad Pitts e Cindys Crawfords. Gente perfeita que não envelhece.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1151864834519719862006-07-02T19:24:00.000+01:002006-07-02T19:27:14.533+01:00Para terminar:<div align="justify"><span >Se o primeiro parágrafo do teu texto inicial me parece quase uma reprodução de uma data de textos que já li sobre o livro (inclusive o texto da contracapa da dust-jacket original), mesmo com uma ou outra informação não muito correcta, ao longo do texto deixas uma informação que nunca li ou ouvi em lado nenhum e fiquei curioso quanto à fonte que usaste para escrever isto: "Pela vontade de Costa Martins, desaparecido em 1995, mais nenhum exemplar seria publicado." Confesso-te que conheço a família Costa Martins (…) infelizmente não conheci o próprio Manuel Costa Martins. Não digo que a tua informação está incorrecta, mas nunca tal me foi dado a entender, quer por parte dos familiares mais próximos, quer mesmo por parte de algumas pessoas que conviveram de perto com o mesmo. Até acho que se se colocasse a possibilidade de uma reedição, que este seria o primeiro a achar piada (e piada parece o termo mais correcto para aplicar neste caso).<br />Em relação à questão António Sena(…)penso que estavas a confundir com o pai, o António Sena da Silva, que de facto nasceu em 1926. Também era arquitecto e fotografava, e fazia-o muito bem. Era conhecido dos autores do livro, mas foi mais uma pessoa que na altura não percebeu o potencial da obra. O que não é nada de preocupante, porque foram realmente muito poucos aqueles que na altura perceberam o que ali estava representado. Durante alguns anos, fui ouvindo várias pessoas a dizer que o António Sena conhecia o livro porque o pai o tinha em casa, mas a história contada pelo António Sena nada tem a ver com isso, ele disse-me que quando encontrou esse livro e começou a fazer perguntas ao pai, este nem sequer se lembrava que o Costa Martins e o Victor Palla tinham feito tal coisa (se a memória não me atraiçoa, acho que foi mesmo isto que ele disse). </span></div><div align="justify"><br /><span >A exposição. </span></div><div align="justify"><br /><span >Em 1958, foram montadas duas exposições referentes ao livro. A primeira em Lisboa, na galeria Diário de Notícias e a segunda no Porto na galeria Divulgação, actual livraria Leitura. Em alguns textos vêm referidas como tendo sido primeiro expostas no Porto e depois em Lisboa. Penso que num texto da Margarida Medeiros sobre o Victor Palla para o #1 da revista do CPF em 98 ou 99 e numa tese monográfica do Luís Camanho sobre o livro (não me lembro da data, talvez 2003). Quanto à quantidade de imagens expostas tenho mesmo dúvidas que fossem assim tantas (o triplo das impressas no livro) mas neste momento não te posso ajudar neste aspecto, teria que procurar em cadernos de apontamentos que não estão catalogados e poderia demorar alguns dias a encontrá-los. </span></div><div align="justify"><br /><span > (…) Gérard, o que é certo é que este foi dos poucos que percebeu a importância do livro e afirmou-o pessoalmente em carta escrita aos autores no início da década de 60 (61 penso eu) e foi mesmo dos poucos a fazê-lo nessa altura (podes confirmar no livro do António Sena que te indiquei).</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Informação chegada via e-mail e que, apesar de não verificada, pela quantidade de fontes disponibilizadas, permite que tal seja feito.</span></div>Leonoretahttp://www.blogger.com/profile/09437471001071129671noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1151511336452955772006-06-28T17:04:00.000+01:002006-06-28T17:23:08.710+01:00Ainda o "Lisboa: cidade triste e alegre"<div align="justify">Porque considero que este livro é realmente importante, que dele se sabe muito pouco e houve incorrecções no meu texto anterior sobre ele, achei por bem retirar esta troca de palavras da caixa de comentários e dar-lhe a visibilidade que julgo merecer:</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">"Alguns destes dados estão errados. Mesmo errados.<br /></div><div align="justify">(…) </div><div align="justify"></div><div align="justify">posso dar 1 exemplo:</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">"Após o encerramento da Ether, a editora de António Sena, responsável pela impressão dos fascículos, vários deles foram encontrados e recuperados sob a forma de livros." </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Os fascículos foram impressos em 1959, nessa altura o António Sena era uma criança. A Ether foi fundada em 1982 pelo António Sena e com o apoio de outros colaboradores. Nesse ano recuperaram e encadernaram cerca de duas centenas de livros com fascículos originais. Os volumes que conseguiram recuperar foram colocados à venda ao público na inauguração da Ether, com a exposição "Lisboa e Tejo e Tudo" onde se podiam encontrar imagens dos arquivos dos autores que não foram incluídas no livro."</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><a name="c115147833768423154"></a><br /><span style="color:#666666;"><span style="color:#006600;">"À correcção de erros, agradeço, Contudo Sena tinha 33 anos em 1959, dado que nasceu em 1926. Se a Ether, por efectivamente apenas ter sido criada nos anos 80 - 82 creio ser realmente a data correcta, não pode ser responsável pela edição dos fascículos, já António Sena pode, em apoio aos autores. "<br />(…)</span></span></div><span style="color:#666666;"><p align="justify"><br /></span>"Bom, o António Sena que falas não é o mesmo António Sena que está envolvido na história da Ether. O António Sena da Ether deu aulas nas Belas Artes de Lisboa e na AR.CO, tem cerca de 60 anos, pois nasceu na década de 40 e vive na Ilha do Pico há uns bons aninhos, por lá deu aulas de Educação Visual cerca de 10 anos e de há já algum tempo para cá dedicou-se completamente a um bonito projecto de agricultura biológica. De facto não existe muita informação sobre o livro e nem tudo o que podes encontrar é realmente verdade, ou as coisas não foram bem assim, mas isso também pode não ser muito importante. O que realmente me parece mais importante é que o livro é um documento de extrema relevância que bem estudado pode ser uma excelente ferramenta para melhor compreender a história da cultura contemporânea portuguesa e europeia. Também pode ser analisado e comparado com outras publicações contemporâneas a nível internacional, pois este não ficará nunca aquém de qualquer título importante, como obra de autor (neste caso de dois autores que recusam a assinatura – isso é outra coisa interessante, o que eles disseram sobre isso e o que se foi escrevendo por vezes chega a ter piada).</p><p align="justify">O livro foi edição de autor (pois não tinham editora) e muita coisa que se escreveu sobre a edição original é puro romantismo. A edição foi distribuída pelo Círculo do Livro, que pertencia ao Victor Palla e a Orlando da Costa (escritor/poeta – curiosidade: pai do ministro António Costa e do jornalista Ricardo Costa).Em 1959, os autores imprimiram o livro na extinta tipografia Neogravura. Fizeram o trabalho de impressão em estreita colaboração com o impressor (o Sr Rocha - posso estar mesmo enganado em relação ao nome do senhor, neste momento o meu ramo de actividade é outro e não consigo encontrar os meus apontamentos). Em 82 quando o António Sena imprimiu os catálogos da exposição, fê-lo com a ajuda do mesmo impressor noutra casa impressora - foi pura coincidência – e isto foi-me contado por fontes seguríssimas.</p><p align="justify">Não sei ao certo quais foram as fontes do professor que referes mas podes encontrar mais alguma informação em:</p><p align="justify">SENA, António, História da Imagem Fotográfica em Portugal — 1839-1997, Porto, Porto Editora, 1998.</p><p align="justify">MARQUES, Lúcia, A construção fotográfica da cidade - Lisboa, cidade triste e alegre (1956/1982), revista Insi(s)tu #7 e #8, pp 106 -113, Porto, 2004</p><p align="justify">PARR, Martin e BADGER, Gerry, The Photobook : A History Volume I, pp 212 -213, Londres, 2004</p><p align="justify">ou nos documentários:</p><p align="justify">Lisboa, cidade triste e alegre - Luís Camanho, 2005</p><p align="justify">Olho de Vidro - Margarida Gil, 1982</p><p align="justify">Há mais informações em textos de Pedro Miguel Frade, Margarida Medeiros, Sérgio Mah, Vanda Gorjão, Luís Camanho, Alexandre Pomar, Miguel Amado e Tereza Siza entre outros, mas penso que os documentos que te anunciei já devem ajudar para quereres saber mais sobre o livro. Em alguns casos podem ajudar a confundir mais, o que também pode ser interessante.</p><p align="justify">No entanto, parece-me que o melhor documento é mesmo o índice remissivo do livro. Isso é sem dúvida o mais interessante.</p><p align="justify">Em relação à tua questão – os fascículos que sobraram estiveram armazenados durante décadas na cave da Associação Amizade Portugal-Cuba. A casa pertencia a Costa Martins e tanto ele como a mulher eram dirigentes da Associação citada. Não tinha mesmo nada a ver com a Ether que realmente só aparece muito mais tarde. O próprio António Sena só descobriu o livro por acaso quando andava à procura de outro volume nos arquivos da Ordem dos Arquitectos – ouvi esta história da boca do próprio. O que desmente o que se diz em relação a ter crescido com o livro em casa do pai (o arquitecto e tb fotógrafo António Sena da Silva que não tinha o livro). "</p><p align="justify">(...)</p>Leonoretahttp://www.blogger.com/profile/09437471001071129671noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1150577822217314202006-06-17T21:53:00.000+01:002006-06-20T04:02:20.083+01:00"As fotografias são espelhos e janelas. As primeiras mostram o que vai por dentro (da mente do autor); as segundas mostram o que acontece lá fora."<br /><br />John Szarkowski<br />director de fotografia emérito do MoMA de Nova IorqueSkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1142998348287518072006-03-22T03:19:00.000+00:002006-03-22T03:32:28.310+00:00O <a href="http://www.journalofaphotographer.com/">Martin</a> é um fotojornalista que gosta de partilhar o que sabe, o seu dia-a-dia e as suas experiências nesta que já foi apelidada por muitos como "a melhor profissão do mundo".<br /><br />Faz-me pensar em muitas pessoas aqui da terra que guardam tudo o que sabem apenas e só para elas. Este facto degenera em muita coisinha má que se observa neste país. Por tópicos (e cada um deles daria um post alongado que vai ter de ficar para outro dia): falta de união na classe; inexistência de recursos na net em português para quem queira aprender; rivalidades desnecessárias entre escolinhas; inexistência de organismos de apoio e defesa para fotógrafos portugueses; falta de literatura em português de portugal sobre o assunto; inexistência de revistas com boa fotografia; diminuição da qualidade do que se publica na comunicação social a nível de fotografia; diminuição dos rendimentos dos fotógrafos ao longo dos tempos; falta de apoios financeiros para projectos fotográficos; o arquivo histórico fotográfico português a perder-se cada vez que uma publicação muda de poiso ou deixa de existir; inexistência de uma "escola" de fotojornalismo portuguesa; etc etc.<br /><br />Quem quiser que coloque mais consequências nos comentários.<br /><br />O Martin merece ir para os links!SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1142568580606577022006-03-17T04:06:00.000+00:002006-03-17T04:13:08.763+00:00Código de Ética da NPPAPreâmbulo<br />A National Press Photographers Association, uma entidade profissional que promove os <em>standards</em> mais elevados do fotojornalismo, manifesta preocupação pela necessidade de todos serem totalmente informados sobre eventos públicos, e serem reconhecidos como fazendo parte do mundo em que vivemos.<br /><br />Os fotojornalistas funcionam como fiduciários do público. O seu papel principal é o de informar visualmente sobre eventos significantes, e sobre os vários pontos de vista do nosso mundo comum. O seu objectivo principal é a lealdade e a representação exaustiva do assunto que têm em mãos. Como fotojornalistas, têm a responsabilidade de documentar a sociedade, e de preservar a sua história através de imagens.<br /><br />Imagens fotográficas e de vídeo podem revelar grandes verdades, expor o mal e a negligência, inspirar esperança e compreensão e ligar as pessoas à volta do globo através da compreensão da linguagem visual. As fotografias podem também causar muitos danos se forem insensivelmente intrusivas ou manipuladas.<br /><br />Este código visa promover a mais elevada qualidade em todas as formas de fotojornalismo e reforçar a confiança pública na profissão. Também tem como intuíto servir como ferramenta educacional quer para os que praticam, quer para os que apreciam fotojornalismo. Com esse fim, a National Press Photographers Association avança com o seguinte Código de Ética:<br /><br />Os fotojornalistas, e quem gere a produção de notícias visuais são responsáveis por manter os seguintes <em>standards</em> no seu trabalho diário:<br /><br />- Ser preciso e exaustivo na representação dos sujeitos.<br />- Resistir a ser manipulado por oportunidades fotográficas organizadas.<br />- Ser completo e prover contexto quando se fotografa ou grava sujeitos.<br />- Evitar estereotipar indivíduos e grupos.<br />- Reconhecer e trabalhar no sentido de evitar apresentar a sua opinião nos trabalhos.<br />- Tratar todos os sujeitos com respeito e dignidade.<br />- Ter consideração especial por assuntos vulneráveis e compaixão pelas victimas de crimes e tragédias.<br />- Ser intrusivo em momentos privados de dor apenas quando o público tiver uma suprema e justificada necessidade de ver.<br />- Quando se fotografa sujeitos não contribuir intencionalmente para alterar, ou tentar alterar ou influenciar os eventos.<br />- A edição deve manter a integridade das imagens fotográficas, do seu conteúdo e contexto.<br />- Não manipular imagens, ou adicionar, ou alterar o som de nenhuma forma que possa enganar os espectadores, ou falsear os assuntos.<br />- Não pagar às fontes ou aos sujeitos nem os recompensar materialmente por informação ou participação.<br />- Não aceitar prendas, favores, ou compensação dos que podem procurar influenciar a cobertura.<br />- Não sabotar intencionalmente os esforços de outros jornalistas.<br /><br />Idealmente, os fotojornalistas deviam:<br /><br />- Esforçar-se para assegurar que os assuntos públicos sejam conduzidos em público.<br />- Defender os direitos de acesso para todos os jornalistas.<br />- Pensar proactivamente, como um estudante de psicologia, sociologia, política e arte, para desenvolver uma visão e apresentação única.<br />- Trabalhar com apetite voraz sobre eventos actuais e em meios de comunicação contemporâneos.<br />- Lutar por acesso total e sem restrições aos sujeitos, recomendar alternativas para encurtar e apressar oportunidades, procurar uma diversidade de pontos de vista, e trabalhar para mostrar pontos de vista impopulares e pouco notórios.<br />- Evitar envolvimentos políticos, cívicos e empresariais ou outras ocupações que comprometam ou aparentem comprometer a sua independência jornalística.<br />- Lutar por ser discreto e humilde quando se lida com sujeitos.<br />- Respeitar a integridade do momento fotográfico.<br />- Lutar através do exemplo e da influência para manter o espírito e os <em>standards</em> elevados expressos neste código.<br />- Quando confrontados com situações nas quais a sua acção não é clara, procurar conselho dos que detêm elevados <em>standards</em> profissionais.<br />- Os fotojornalistas devem estudar constantemente o seu ofício e a ética que o guia.<br /><br />© 2004 The National Press Photographers Association, Inc.SkinStormhttp://www.blogger.com/profile/08685122045971341200noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23734066.post-1142554314328025912006-03-17T00:02:00.000+00:002006-06-28T07:41:33.363+01:00"Lisboa : cidade triste e alegre"<div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Data de 1959 a edição deste livro que começou por ser impressa em fascículos e vendida porta a porta pelos seus autores, dois jovens estudantes de arquitectura, Vítor Palla e Costa Martins. Durante três anos fotografaram Lisboa, misturaram-se com as suas gentes, muitas vezes disfarçando as câmaras entre casacos e gabardinas. Da recolha resultaram uma média de 6000 imagens, das quais foram escolhidas cerca de 200. O aproveitamento de recursos, necessário à fraca capacidade económica dos autores, ajudou a ditar o grafismo arrojado. Sobre a autoria das imagens, a opção foi de não as individualizar até porque, por reconhecimento dos próprios fotógrafos, algumas delas não seriam facilmente referenciáveis em relação aos autores.<br />Enquanto o mundo vivenciava a <em>pop art</em> , Portugal vestia de cinzento e o livro, com edição de autor, não passou de um fracasso.<br />Após o encerramento da Ether, a editora de António Sena, responsável pela impressão dos fascículos, vários deles foram encontrados e recuperados sob a forma de livros. Pela vontade de Costa Martins, desaparecido em 1995, mais nenhum exemplar seria publicado.<br /><br />Pelo seu valor documental e gráfico, esperemos que Vítor Palla não venha a acrescentar mais nenhuma determinação à vontade de Costa Martins e que os anos passem para que a obra se torne do domínio público. Até lá, folheá-lo, só numa biblioteca ou colecção particular. Mas vale seguramente o esforço, porque fotografia portuguesa da época não se reduz a Gérard Castello – Lopes.<br /><br /><a href="http://www.biblarte.gulbenkian.pt/content.asp?cod=destaque15&menu=home&parent=destaques_ant&lang=" target="_blank">Lisboa : cidade triste e alegre</a></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>Leonoretahttp://www.blogger.com/profile/09437471001071129671noreply@blogger.com9